Título original: (I Am Number Four)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: D.J. Caruso
Atores: Alex Pettyfer, Dianna Agron, Timothy Olyphant, Teresa Palmer.
Duração: 110 min
Gênero: Ação
Nove alienígenas fugiram do planeta Lorien, onde eram conhecidos por números, para se esconder na Terra. O objetivo era se esconder dos Mogadorians, inimigos que precisam eliminar todos eles - e na ordem certa - para que poderes especiais não possam ser usados contra eles no futuro. A caçada já começou e os números Um, Dois e Três já foram assassinados. O número Quatro vive disfarçado entre os humanos, como John Smith (Alex Pettyfer), ajudado por seu protetor Henri (Timothy Olyphant) na tranquila cidade de Paradise, em Ohio. Enquanto descobre seus novos poderes, Smith conhece a estudante Sarah Hart (Dianna Agron) e se apaixona por ela, colocando em risco a vida de ambos e o futuro de sua raça, porque o inimigo já o localizou. A sua sorte é que a número Seis (Teresa Palmer) também o encontrou e ela pode ajudar na batalha. (RC)
Crítica do Adoro cinema: Eu Sou o Número Quatro por Roberto Cunha
FÓRMULA PREVISÍVEL
O cinema nos últimos anos vem “pescando” sucessos das livrarias na tentativa de fazer da transposição do universo das páginas para a telona algo bastante lucrativo. Isso não é novidade e nem sempre dá certo, mas estão aí os Harry Potter e Senhor dos Anéis, entre outros, para comprovar que é possível.
Eu Sou o Número Quatro é uma adaptação do primeiro livro de uma série (prevista para seis títulos) voltada para o público jovem, que ficou sete semanas na lista dos Mais Vendidos do New York Times. Mas e aí? E o filme? Bem, a história conta sobre nove alienígenas que vieram para a Terra, fugindo de inimigos que precisam eliminá-los em ordem númerica. Os três primeiros foram mortos e o número Quatro (Alex Pettyfer) é o próximo da lista. Eis a dica para o estranho título.
Disfarçado entre os humanos numa pequena cidade, ele descobre seus novos poderes ao mesmo tempo em que se apaixona – pela primeira vez - por uma humana (Dianna Agron). Só que os rivais o localizaram, colocando a vida de ambos e o futuro de sua espécie em perigo.
Dirigido por D.J. Caruso (Controle Absoluto), a aventura tem música de Trevor Rabin (exímio guitarrista do grupo Yes por anos) e pode agradar os espectadores menos exigentes. A trama faz uso de alguns simbolismos, mas é de extrema simplicidade, contendo elementos de ação, suspense e a inevitável história de amor. Esse último ponto, aliás, é a mola propulsora porque gera no personagem o conflito necessário para ele enfrentar o perigo e questionar a sua própria existência. Mas não espere nada muito profundo.
O elenco conta ainda com Timothy Olyphant (Duro de Matar 4.0) e Teresa Palmer (Um Faz de Conta que Acontece) no papel de Número Seis, uma parceira que veio ajudá-lo. Embora os efeitos especiais possam parecer modestos para os padrões do produtor Michael Bay (Transformers), eles funcionam. Seja na luta entre dois monstros alienígenas, na hora em que um carro da polícia é levantado ou no momento em que o herói salva a mocinha no colo. É clichê, mas ficou legal.
As sequências de ação são bem feitas, mas padecem de criatividade. Não dá para aceitar, por exemplo, aquela coisa de sair andando enquanto tudo explode atrás. Isso já era, ficou banal. Falta impacto e para isso deveriam pensar um pouco mais. Da série "coisas que não ajudam", as intepretações são fraquinhas e o drama/diálogo durante a morte de um personagem é a prova disso. Para contrabalançar, o leve humor e o visual dos vilões convence, lembrando as criaturas de 30 Dias de Noite. Aliás, a sequência durante a festa de terror em que os protagonistas passeiam num Trator Fantasma merece destaque.
Então o filme é bom? Pode ser para uns, mas com o roteiro frágil, é perfeitamente possível que um grupo de cinéfilos de carteirinha não se identifique com uma fórmula toda certinha. Sabe aquela coisa armas com raio vermelho para os vilões e o raio azul fica com o bons? E assim, somando os pontos positivos e negativos, a equação apresenta problemas e a conta acaba não fechando. Faltou o imprevisível. Quem sabe no número Cinco, Seis, Sete ...
Veja imagens, curiosidades e assista os trailers em Eu Sou o Número Quatro.Ficha Técnica
título original:I Am Number Four
gênero:Ação
duração:1 hr 50 min
ano de lançamento: 2011
site oficial: http://findnumberfour.com/
estúdio: DreamWorks SKG | Reliance Big Entertainment | Participant Media | Media Rights Capital
distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures (EUA) | Touchstone Pictures
direção: D.J. Caruso
roteiro: Alfred Gough, Miles Millar e Marti Noxon, baseados no livro de Jobie Hughes e James Frey
produção: Michael Bay
música: Trevor Rabin
fotografia: Guillermo Navarro
direção de arte: Douglas Cumming e John B. Josselyn
figurino: Marie-Sylvie Deveau
edição: Vince Filippone e Jim Page
efeitos especiais:Industrial Light & Magic / Entity FX / Image Engineering / Hammerhead Productions / Kaliber Visual Effects / Lola Visual Effects / Kerner Optical / Pixel Playground / Shade VFX / Legacy Effects / The Third Floor / XYZ-RGB
Elenco
Alex Pettyfer
(John)
Dianna Agron
(Sarah)
Timothy Olyphant
(Henri)
Teresa Palmer
(Número Seis)
Kevin Durand
(Comandante Mogadorian)
- Callan McAuliffe (Sam)
- Jake Abel (Mark )
- Jeff Hochendoner (Xerife James)
- Patrick Sebes (Kevin)
- Greg Townley (Número 3)
- Emily Wickersham (Nicole)
- Brian Howe (Frank )
- Andy Owen (Bret)
- Reuben Langdon (Guardião do Número 3)
Curiosidades
- O ator Sharlto Copley (Distrito 9) foi escalado para participar do filme, mas teve que abandonar o projeto devido a conflitos de agenda. Em seu lugar foi escolhido Timothy Olyphant;
- Baseado no best seller homônimo escrito por Pittacus Lore (psedônimo de James Frey e Jobie Hughes), primeiro de uma série prevista para seis títulos;
- O orçamento estimado de Eu Sou o Número Quatro foi de US$ 60 milhões;
- Produzido por Michael Bay, produtor de Armageddon e diretor dos sucessos das séries Transformers e Os Bad Boys.
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