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NEWS DJ ALMA

sábado, 3 de dezembro de 2011

2ª Parte da 2ª Temporada Estará Lotada de Muita Ação

Norman Reedus não está apenas em The Walking Dead, uma das séries mais aclamadas do ano pela crítica, mas ele interpreta um dos personagens mais amados da série. Daryl Dixon!

Ele conseguiu transformar o personagem racista em alguém amado e rooted pela audiência. Também, ele parece ser o único dos poucos personagens da série que é capaz de pensar no senso comum quando ao encarar um apocalipse zumbi. Ele deveria ganhar pelo menos uma indicação para o Golden Globe apenas por isso.

E ainda por cima, Norman não apenas descansa no seu sucesso, mas usa o seu perfil para ajudar causas muito merecedoras através de seu website e com sua fotografia, que você pode comprar no Charity Buzz. (todos os profits vão para caridade).

O Daemon’s TV foi sortudo o suficiente para encontrar Norman durante esse momento interessante e perguntar para ele algumas questões quentes sobre o último episódio de The Walking Dead, sobre o que devemos esperar para quando o show voltar ano que vem e em quais séries ele iria amar ser um ator convidado. Confira o que ele disse abaixo e não se esqueça de assistir o novo episódio de The Walking Dead que retorna ano que vem dia 12 de fevereiro, domingo.

Parabéns nessa ótima segunda temporada de ‘The Walking Dead’ até agora.

É, obrigado. Eu acho que depois do episódio 8 fica ainda melhor, para ser sincero.

Sophia sair daquele celeiro no ultimo episódio, aquilo foi chocante. Você sabia daquilo o tempo todo?

Nós não sabíamos que aquilo ia acontecer. Nós meio que tínhamos uma idéia, mas eles nos deram os scripts logo antes de gravar. Então, nós não sabíamos com certeza, mas nós tínhamos uma boa idéia que isso ia acontecer.

Você desconfiou que ela estivesse por perto?

Sim, e também tinham rumores que talvez Merle estivesse com ela. Rumores de que talvez ela tivesse se juntado com outro grupo. Sempre tem gente falando sobre o vai acontecer no nosso set, mas eu acho que nós meio que sabíamos que isso ia acontecer.

Aquela cena foi muito bem gravada e tão comovente.

Foi emocionante. Tem muita coisa acontecendo lá. A família de Hershel estava no celeiro. Eles são soltos. Tem todo esse lado da história de Hershel assistir sua família e seus vizinhos serem executados sendo que ele não acredita que eles não são mais humanos. Ele acredita que eles estão apenas doentes. Tem a história da Carol em perceber que Sophia agora é uma zumbi. Também tem a história de Rick e Shane, Shane e Rick meio que lutando pelo poder. Tem a história com a mulher de Rick. Tem muita coisa acontecendo lá.

Nós filmamos aquilo, nós levávamos um bom tempo gravando aquela cena e também tem tantos tiros, tantas balas e tanta maquiagem para os zumbis. Então, tem muito acontecendo lá, Madison [Lintz] e eu ficamos muito próximos no set. Eu gosto muito daquela garota e nós temos uma outra história acontecendo no começo da temporada em que eu fico jogando vários olhares feios pra ela. Ela me olha feio várias vezes. É como duas crianças que antes de se tornarem amigos ficam se olhando furiosamente como se eles se odiassem. Eu sempre achei isso engraçado que era uma garotinha fazendo isso com um homem adulto e ele agindo como uma criança. Nós tivemos essa história acontecendo. Tinha muita coisa acontecendo. Carol realmente teve que ir com tudo aquele dia porque era a filha dela e foi um longo dia de choradeira, gritos e correria.

Você sabe alguma coisa sobre o seu personagem que talvez o resto do elenco não saiba?

Às vezes. Em situações diferentes, sim. Tem uma história por trás do porque Daryl está procurando tanto por Sophia. Ele foi uma criança mal-tratada, foi deixado sozinho e ele está meio que superando seus próprios demônios ao procurar essa garotinha. Ele acha que se ele puder achá-la ele pode colocar alguns desses demônios para trás. Eu estou coberto de cicatrizes por baixo da minha camisa. Isso foi toda aquela coisa com Carol me trazendo sopa na cama depois de eu ter voltado de cair do barranco e assim por diante. Ela diz, “Você é tão bom quanto eles.” Então, eu sabia dessa história antes dela acontecer. Enquanto estávamos fazendo as cenas, como quando eu abri o zumbi com Rick procurando ver se ele tinha comido alguma pessoa recentemente, nós achamos o esquilo em seu estômago; eu sabia a história das cicatrizes enquanto estávamos gravando aquela cena. Eu estou tentando plantar pequenos momentos porque eu sei que ela vai dizer “Você é tão bom quanto eles.” Então eu estou tentando plantar pequenos momentos onde eu faço o trabalho braçal para o grupo. Como, ele vai abrir o zumbi e eu tipo, “Eu faço.” Eu estou tentando me fazer ser o cara da piscina, ou o jardineiro e fazer o trabalho braçal. Eu estou tentando achar pequenos momentos que farão essa frase, “você é tão quanto eles” fazer sentido. Eu estou tentando plantar pequenas sementes onde eu não acredito nisso.

Eu estou presumindo que esse último incidente vai ter um impacto na afinidade que Daryl e Carol estavam desenvolvendo. Isso está certo?

Sim. Nós realmente temos meio que um laço especial, e não é tão romântico quanto eu penso que é pessoas traumatizadas andando com pessoas traumatizadas. Eles meio que gravitam em direção um ao outro. Eu até acho isso mais interessante. Nós estávamos falando sobre como deveríamos fazer um ‘subproduto’ chamado ‘Daryl & Carol’ em que nós vivemos no Central Park, haveria um silêncio na floresta do Central Park e ela estaria tricotando cobertores em um banco e as pessoas iriam passar e dizer, ‘Você sabe onde a Estátua da Liberdade é?’ ’Vai se fuder! O que você está olhando?’ Nós temos uma música tema que é, [cantando] ‘Carol é selvagem e Daryl selvagem, um casal feito no inferno.’ Nunca se sabe. Quanto a algo romântico, não faço idéia se isso está sendo trabalhado. Eu acho que é quase que mais interessante que não aconteça, para ser sincero.

O que você pode nos provocar sobre os próximos episódios?

Eu posso dizer que na segunda metade, depois do hiatus, as pessoas vão parar de falar. É todo tipo de explosão a partir de agora. Vai estar lotada de mais ação. A primeira parte da temporada fica devagar quando as pessoas têm que conversar. É assim que funciona. Eu acho que os escritores fizeram um trabalho ótimo em estabelecer as histórias e explicá-las quando elas precisavam ser explicadas, sem falar demais ou pensar demais. Existem certas coisas que precisam ser ditas para manter a história se movendo e eu acho que eles fizeram um bom trabalho com isso. Eu sei que quando as pessoas assistem a série elas falam, ‘Mais zumbis. Mais mortes.’ Mas você tem que fazer um pouco da falação. De outra forma seria ‘Transformers.’

Você acabou de gravar a segunda temporada?

Nós acabamos de acabar. Eu dirigi de volta para Nova York e então voei para fazer o ‘The Talking Dead’ e ai voei de volta para Nova York. Nós estamos apenas voltando para a rotina normal.

Daryl é um dos favoritos dos fãs entre o elenco com toda sua profundidade e camadas. Como você o abordou na segunda temporada diferente de como você o fez na primeira?

Bem, na última temporada eu não conversei realmente com ninguém sobre Daryl. Na última temporada eu apareci no terceiro episódio e era tipo, “Vai se fuder! Vai se fuder! Vai se fuder! Você fez o que? Eu vou matar você.” Então eu tentei interpretar pequenos momentos para fazê-lo humano. Eu tentei lacrimejar enquanto gritava para as pessoas irem se fuder e jogava esquilos nelas. Eu tentei fazer parecer como se eu tivesse perdido meu irmão mais velho. Ele ainda tem um irmão mais velho e o perdeu. Aquilo não estava realmente no papel, esse tipo de tristeza. Era apenas raiva. Então eu tentei colocar um pouco de tristeza no meio da raiva, e não havia nem, tipo, ‘Daryl confia nesse grupo? Ele vai com o grupo? Ele confia totalmente neles, ou não confia neles?’ Isso nem tinha lá.

Então você tem que escolher momentos onde isso acontece. Ir para a segunda temporada, eu tive a chance de conhecer a sala dos escritores antes de começarmos a temporada. Eles fizeram perguntas tipo, ‘O que você pensa de Lori? Como você se sente sobre T-Dog?’ Tipo, em um filme você sabe que você está indo daqui até aqui. Na TV se você puder apenas plantar sementes ao longo do tempo e esperar que alguém as veja, as regue e elas cresçam em pequenas pistas, é meio que um bônus. Eu tive a oportunidade de fazer isso e os escritores têm sido muito bondosos em me deixar ter alguma participação nas coisas.

Talvez tenham tido algumas que eu fui tipo, ‘De jeito nenhum. Eu não quero Daryl indo nessa direção, ’ e nós conversamos sobre isso e achamos outras opções. Na maior parte, ir para a segunda temporada, para Daryl tem sido sobre como ele se dá com as outras pessoas. Eu gosto do fato de que não começamos como se todos nós já nos conhecêssemos há muito tempo e tivesse uma história por trás, se Carol conhecesse Daryl no colégio e na floresta. Eu fico feliz que não tivemos isso porque isso faz com que essas pessoas pareçam como se fossem estranhos, o que eu gosto.

Eu já falei isso, mas eu não gosto de interpretar Daryl parado. Quando as pessoas sentam e conversam sobre algo, importante ou não tão importante, eu tenho uma piada com o departamento dos câmeras porque eu nunca fico parado. Eles dão para os atores suas marcas e eles são tipo, ‘Sua área é entre aqui e aqui, ’ porque eu odeio ficar parado. Eu não suporto. Especialmente interpretando esse personagem, ele não é um desses caras que fica parado e observa. Ele fica vagando pelo fundo meio que como um animal, como se ele estivesse numa correria. É assim que eu estou fazendo ele o tempo todo. Então ir para segunda temporada, esse andar correndo para frente e para trás está aos poucos ficando menos agravante, se é que isso faz sentindo.

Você provavelmente recebe um monte de suporte dos fãs no Twitter. Como que tem sido essa interação?

Eles tem me dado muita coisa, você está brincando? Eu amo essas pessoas. Os fãs estão me mantendo, me segurando lá fora. É ótimo. Todo mundo gosta bastante do Daryl. Eu acho que é por razões diferentes. Ele meio que se encaixa de forma diferente. Você tem Shane que é o protagonista, o cara bravo que talvez seja a voz da razão no final. Você tem Rick que é esse cara que está tentando entender tudo e fazer a coisa certa, o que eu acho mais interessante do que nunca, estar com certeza indo em alguma direção. Eu vejo esse cara realmente bom tentando compreender as coisas e lutando com isso, esse é um personagem tão incrível.

Personagens diferentes têm caminhos diferentes e eu acho que o do Daryl é algo meio que único porque ele está tentando se entrosar pela primeira vez e isso poderia ser em qualquer situação. Isso poderia ser em qualquer trabalho, qualquer mundo e apenas ter essa interação, um cara tentando se dar bem com as pessoas não importa onde quer que eles estejam é muito interessante. Você coloca isso em frente de um pano de fundo que é o apocalipse com todos esses personagens ricos em volta, isso torna mais e mais interessante. Então talvez essa seja uma parte disso, somado que é difícil não parecer legal com um crossbow.

Os fãs tem sido ótimos. Alguém me mandou há pouco tempo um link para uma Hello Kitty Daryl. Eu tenho tantas pinturas, camisetas, bonecos e peças de arte de Daryl que é bem maravilhoso. Eu ganho muita coisa divertida dos fãs.

Falando de arte, você teve uma exibição com fotos que você tirou do set enquanto gravava ‘The Walking Dead’?

A revista ‘Wired’ me perguntou se eles poderiam fazer uma exibição de fotos que fossem tiradas em Georgia. Eu disse que eu não poderia na verdade tirar fotos da série. Eu acho que não tenho permissão para fazer isso, mas eu posso tirar fotos de como que a minha experiência é em Georgia. Eu tenho uma moto que eu ando por aí, uma Triumph Scrambler. Então nos meus dias livres ou alguns dias no caminho para o trabalho eu ia para o interior por horas sem ver ninguém. Era simplesmente fantástico.

Mas eu originalmente mandei para eles fotos de mortes na estrada e recebi um email falando, ‘Isso é na Time Square com compradores de feriado. Você não pode mostrar para eles animais mortos na estrada.’ Então eles ficaram com um pouco de raiva no começo, mas eu também tive que fazer a cena de dissecação do esquilo. A série me mandou para uma taxidermista em Georgia. Então eu pude me sentar com essa senhora muito simpática enquanto ela repartia todos esses animais mortos em volta de mim. Mas a loja dela era cheia dos mais loucos animais empalhados. Eu passei um bom dia inteiro lá, olhando nos olhos desses, tipo, leões da montanha que eram remontados e esses coiotes. Eles pareciam tão tristes. Era tão louco olhar para eles. Isso ficou comigo por um tempo. Então eu incorporei algumas fotos de Georgia, algumas fotos de taxidermia e algumas fotos de mortes de animais na estrada.

E as pessoas podem comprar essas fotos com o dinheiro indo para caridade.

Isso vai tudo para caridade. Eu também tenho um website chamado www.bigbaldhead.com e eu tenho três filmes curta lá que eu dirigi, editei e filmei. Eu também os fiz para caridade. Estar em Georgia, tarde da noite no set, eu fiquei meio que viciado no eBay e comprei muitos capacetes clássicos para moto e revezava para usá-los enquanto dirigia por Georgia. Então eu acabei na última semana de gravações fazendo todo o elenco escolher uma organização de caridade, nós assinamos os capacetes e eu os vendi para caridade também. Eles foram todos vendidos.

Se você pudesse estrelar como convidado em outra série de TV, qual seria?

Seria ou ‘Curb Your Enthusiasm’ ou seria ‘Eastbound and Down.’ Têm tantas que eu gosto, mas uma dessas duas e talvez se trouxessem de volta ‘Arrested Development’ eu não me importaria de estar nela.

Eu ouvi que vai voltar na Netflix.

Vai voltar? É isso ai. Eu gostava de ‘The Killing’ também.

50% dos atores com quem conversamos falam ‘Walking Dead’, mas por alguma razão, ninguém quer ser zumbi.

Porque você fica o dia inteiro na maquiagem. Eu consigo entender isso. Eu me sinto muito mal por esses zumbis às vezes. ‘Breaking Bad’ também, eu não me importaria em estar nesse show. É incrível.

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Fonte: Daemons TV
Tradução: Lilian Woytko / Staff WalkingDeadBr

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