Do Boca do inferno
Sob o olhar soturno das criaturas da noite, entre árvores mortas e tumbas improvisadas, a velha senhora não teme os demônios que circundam sua travessia pelo pântano das sombras. O cheiro de carne morta, misturado com o odor podre dos seres decompostos, não fere sua longa e descascada narina, enquanto ela arrasta a última criança infernauta que roubara da cidade maldita. Sua boca encardida exibe poucos dentes negros e desfigurados, quando ela a abre e solta uma voz satânica e macabra, que quebra o choro da vítima: BOCA DO INFERNO!
Feliz Dia das Bruxas, Infernautas!!!!!!
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